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Dilúvio: Parcial ou Universal? (03)


Continuando com os argumentos defendidos pelos que entendem que o Dilúvio tenha sido Parcial.

e) O problema do Abrigo. O autor da narrativa bíblica parece que não fazia idéia do vasto número de animais existentes no mundo. Haveríamos de supor que Noé tomou consigo somente um par ou sete pares de cada espécie, e que, desde o dilúvio, todas as outras espécies desenvolveram-se? O número de espécies só de vermes e insetos deve ser de quinhentos mil, embora somente doze mil espécies tenham sido classificadas. Só de aranha há cerca de trinta mil espécies. Teria Noé abrigado somente um par de aranhas, do qual se desenvolveram todas as espécies de aracnídeos que atualmente existem? Há cerca de três mil espécies de batráquios, seis mil espécies de répteis, dez mil espécies de aves, cinco mil espécies de mamíferos. Somente um pequeno número representativo, de tidos esses seres vivos, reside na área da Mesopotâmia. Os animais levados para a arca, por Noé, teriam sido os dessa área.

f) O problema do recolhimento. Teria havido um ato sobrenatural de imensas proporções para recolher um ou três pares mais um de cada espécie animal no mundo, a fim de deixá-los convenientemente aos pés de Noé e seus familiares. No entanto, no relato de Gênesis não há nenhuma indicação da necessidade de alguma intervenção divina nessa tarefa. O autor sagrado simplesmente não toma consciência do problema que estaria envolvido em um dilúvio de proporções universais, nem mesmo alude a esse problema, porquanto o mundo que ele conhecia era uma minúscula fração do mundo inteiro. Não há menor indicação de que foi preciso o Senhor realizar uma série de milagres a fim de concretizar o que ocorreu por ocasião do dilúvio de Noé.

Dilúvio: Parcial ou Universal? (02)

Dando sequência ao assunto sobre a parcialidade ou universalidade do dilúvio segue abaixo os argumentos em defesa aos que defendem a tese de que o dilúvio tenha sido Parcial.

2) Argumentos em prol de um dilúvio parcial

a) Embora a linguagem de Gênesis 6 a 9 seja universal, só o é para aquela parte do mundo que Noé observou na ocasião. Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra. O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e não toda a superfície do globo. Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele jamais visitou.

b) A universalidade das histórias do dilúvio demonstra que estamos tratando com um gigantesco cataclismo terrestre, com dilúvios que ocorreram por toda a parte, como resultado desse cataclismo, mas não que as águas cobriram absolutamente toda a superfiície da terra. Quando os polos magnéticos se alteram, há inundações generalizadas, mas nem todas as terras emersas são cobertas. A história do dilúvio na China mostra que os chineses tinham conhecimento do dilúvio e sofreram com ele, mas a história chinesa também mostra que uma larga extensão de terra permaneceu intocada.

c) A destruição dos mamutes e outros animais, no Ártico, deu-se por congelamento e não por afogamento. Alguns tem sido recuperados em condições quase perfeitas, sem putrefação. Isso jamais poderia ter acontecido se eles tivessem morridos por afogamento.

d) Quantidade da água. Fatal à teoria o dilúvio universal é a observação de que a quantidade de água necessária para cobrir a face da terra até encobrir o monte Everest, o mais alto monte do planeta (figura ao lado), teria de ser seis vezes maior que atualmente existe na terra. Teria sido impossível haver chuvas assim abundantes, dentro do tempo determinado em Gênesis 7.12, quarenta dias e quarenta noites, incluindo os depósitos naturais de água na terra, para que isso pudesse suceder. Além disso, como tanta água ter-se-ia evaporado? Só se essa água estivesse perdida no espaço, o que sabemos que jamais acontece. Verdadeiramente, para que esse efeito fosse conseguido, teria de ter chovido durante vários anos, com água vinda do espaço exterior. Isso posto, teríamos de supor, em primeiro lugar, um suprimento sobrenatural de água, e, em segundo lugar, uma retirada sobrenatural de água, da face do planeta.

Para maiores informações aconselho a fazer uma visita a página http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm, que traz dados matemáticos quanto a metragem cúbica de quantidade da águas existente na atmosfera, nos mares e na terra.

Monte Everest (8.844,43m)


Vamos com calma ... que tal uma pausa pra respirar, ok?!

Dilúvio: Parcial ou Universal? (01)


Este é um assunto que desperta vários debates entre estudiosos da Bíblia: "O dilúvio registrado na Bíblia foi parcial ou universal?" Gostaria de meditar com vocês alguns pontos de discordância entre os que são favoráveis a teoria de ser parcial e aos de que o dilúvio fora universal.

Porém antes de meditarmos sobre tal assunto, propus uma enquete com o tema em questão e apenas um voto foi computado para o dilúvio parcial.

Segue abaixo os argumentos:

1) Argumentos em Prol do dilúvio Universal

a) A linguagem dos capítulos sexto a nono de Gênesis refere-se a um dilúvio de dimensões universais. Todos os picos dos montes foram cobertos pelas águas, tendo havido a destruição absoluta de todos os seres vivos terrestres, excetuando-se os que estavam na arca (e, naturalmente, excetuando-se a vida marinha em geral).

b) A universalidade das narrativas sobre o dilúvio mostra que o dilúvio chegou a todos lugares.

c) Há uma distribuição mundial dos depósitos aluviais do dilúvio.

d) Houve a súbita destruição dos mamutes peludos do Alasca e da Sibéria, na hipótese de que eles foram mortos afogados, e não por congelamento.

e) A diminuição das espécies animais. Poucas espécies restam agora, em comparação com o que se via na antiguidade. Isso supõe que Noé não abrigou na arca todas as espécies possíveis, mas apenas na representativas de cada espécie; ou, então, que muitas dessas espécies extinguiram-se apósterem sido soltas da arca.
No próximo post estaremos colocando os argumentos referente ao dilúvio parcial. Aguardem.

O Dilúvio


A história e geografia bíblica do Gênesis é dividida em duas partes, são elas:

· O período antediluviano;
· O período pós-diluviano.


Período Antediluviano

A origem do homem conforme nos relata a Bíblia sagrada nos aponta para a região da Mesopotâmia (Entre Rios), região esta onde se localiza o Iraque.

Também conhecida como a região do Sinear (Gn 10.10; 11.2) ou Sinar (Gn 14.1,9) é um dos principais campos de estudos dos arqueólogos.

Existem duas fontes principais de estudo no período antediluviano, são elas:
· No livro de Gênesis capítulo 4 onde há relatos de que alguns homens desenvolvem aptidões para algumas ocupações, tais como: criação de gado, ferraria e manufatura de instrumentos musicais, de sopro e de cordas.
· Nas escavações realizadas entre os anos 1929 e 1933 em Ur-naamu feitas pelo inglês Sir Leonardo Wooley onde descobriu restos arqueológicos da época do dilúvio.

Período Pós-diluviano

Nos montes Ararates (figura ao lado), onde hoje está localizado ao extremo nordeste do território da Turquia, a cerca de 5.500 metros, foi onde a arca construída por Noé descansou, bem distante de onde havia iniciado sua jornada (cerca de 800km).
É neste território que se tem início o repovoamento do mundo através da descendência de Noé. No capítulo 10 de Gênesis traça-nos a genealogia das nações.

Abaixo segue a origem destas nações:

a) JAFÉ – Gn 10.2-5
· Gômer: Celtas e Cimbros (franceses / ingleses/ alemães / dinamarqueses)
· Magogue: Russos e Citas (Antigos países da URSS)
· Medal: Medos e Persas (iraniano)
· Javã: Gregos
· Tubal: Russos (Proximidades do Azerbaijão)
· Meseque: Russos
· Tiras: Trácios (bulgaros)

b) Cão (Cã ou Cam) – Gn 10.6-20
· Cuxe: Etíopes (Sudaneses)
· Mizraim: Egípcios
· Pute: Líbios
· Canaã: Cananeus (Israelenses e Palestinos)

c) SEM – Gn 10.21-31
· Elão: Elamitas (Iranianos)
· Assur: Assírios (Iraquianos)
· Arfaxade: Caldeus (Iraquianos e kwaitianos)
· Lude: Lídia (Turcos)
· Arã: Sírios ou arameus (Sírios)