Império Grego



Surge uma nova potência na Europa. Filipe II, Rei dos Macedônios conquista a Grécia e desta feita unifica os dois povos tornando-se o único soberano. Ás vésperas da campanha que empreenderia contra os Persas, Filipe é morto e seu jovem filho Alexandre assume o posto de rei.


Alexandre surpreende a todos com a mesma competência em que seu experiente pai regera o trono. Assume então o controle do exército e destemidamente ultrapassa o estreito de Helesponto com 40.000 soldados contra os cerca de 200.000 soldados do Império Persa.


Alexandre consegue aliar a força de sua juventude com a inteligência das manobras militares. De maneira competente comprova vencendo os persas mostrando que não é apenas com quantidade de soldados que se consegue vencer um exército inimigo.


Alexandre, o Grande, derrota em Issos Dario III que tem de fugir do campo de batalha deixando para traz seu exército e sua família a mercê da fúria helênica. Porém Alexandre se revela misericordioso para com os seus conquistados perdoando-os e até mesmo casa-se com uma das filhas de Dario.


Após a conquista de Tiro Alexandre marcha contra Jerusalém. Porém Deus providenciara o escape para o povo de Israel. Segundo relata, Flávio Josefo, Deus se revela ao Grão-Sacrificador, uma espécie de Sumo Sacerdote, dizendo-o que não temesse quando Alexandre se dirige contra Jerusalém, pois Ele estaria com o seu povo. Deus instrui que todas as portas de Jerusalém fossem abertas, na porta principal deveria ser feito um corredor com os sacerdotes trajados de vestes próprias para o sacrifício, neste corredor deveriam ser lançados ao centro pétalas de rosa e o Grão-Sacrificador deveria estar com todos os paramentos como se fosse oferecer o sacrifício no Templo no fim deste corredor. Quando Alexandre observa aquele quadro à medida que se aproxima se surpreende com tudo aquilo e juntamente com os seus generais aproxima-se do Grão-Sacrificador e inesperadamente se ajoelha diante dele. Os seus generais não entendem a reação dele e o questiona quanto àquela atitude de se curvar diante daquele homem. Ele então explica que quando ele estava a transpor o estreito de Helesponto, Deus, se revela diante dele com aqueles mesmos trajes exatamente como aquela cena e diz a ele que não temesse os exércitos persas, pois estes, Ele (Deus) os tinha dado em suas mãos. Alexandre então dá ampla liberdade ao povo de Israel de cultuarem ao seu Deus e regerem suas cidades sem nem um tipo de julgo por sua parte.


Após a morte de Alexandre, o Grande, o seu reino é dividido entre os seus quatro generais como previra Daniel na Babilônia. Com a morte de Alexandre o período de glória do império grego se definhara de igual forma.

Povos vizinhos da Palestina

(para visualizar melhor é só clicar na imagem)



Conforme solicitação de alguns alunos do IETEP estou disponibilizando o gráfico referente aos povos vizinhos da Palestina. Solicitação feita, solicitação atendida....

Um ano!!!



Parece que foi ontém que começamos a postar neste blog. Parece que foi ontém que minha irmã, Eveline Ventura, me sugeriu a criação de um blog voltado para Geografia Bíblica... quantas coisas aconteceram neste meio tempo... De todas elas sou grato a Deus. Ter nascido em um lar evangélico foi uma benção e desta feita pude desfrutar desde cedo do aprendizado da Palavra de Deus. Meu pai sempre foi um ícone pra mim, uma espécie de molde, onde me focava em poder aprender não apenas o que ele falava, mas, assimilar as suas palavras e aulas ao meu dia-a-dia... E como sou grato a Deus por sua vida. Hoje, graças a Deus e por instrumentalidade dele tive a oportunidade de amar esta matéria. Foi ele o meu primeiro professor de Geografia Bíblica no Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis e pela misericórdia do Senhor assumi a sua matéria quando ele não mais podia vir de São Paulo para poder ministrar as aulas em Petrópolis.


Essa aí é a Eveline, autora do livro "Só para meninas" e claro, minha irmã...



Esse aí é o meu pai, Elias Ventura, é o cara da Geografia Bíblica


Neste momento especial não posso esquecer de mencionar o carinho materno, o ombro amigo da mamãe, esta mulher tem uma virtude muito grande, ela tem uma forma diferente de ensinar ... suas melhores palavras são seus abraços, seus beijos carinhosos, seus gestos, seu olhar... minha mãe não precisa de muitas palavras para me ensinar algo, a sua vida já é uma lição, uma lição de fibra, garra, amor, ternura e sobretudo de exemplo... essa é a minha mãe.


Essa minha mãezona, o nome dela é Aurea.


O que dizer de Eliab meu irmão mais velho... que coração!!! Não há quem não queira estar ao seu lado. Ele é o tipo do cara que todo mundo gostaria de tê-lo próximo, amigo, companheiro, zeloso e atencioso... apresento-vos meu irmão...


Eliab e Ana (cunhada)


Esses são aqueles que iniciaram a minha trajetória... mas existem duas pessoas que são especialíssimas... não sei nem por onde começar... elas são ao mesmo tempo fogo e água... fogo abrasador que esquenta, aquece e traz calor ao meu coração... água que refrigera, traz o alívio, traz o regozijo... estou falando de Claudia, minha esposa, minha mulher, minha amiga, minha companheira. Essa jóia entrou em minha vida pra me abençoar. Sou muito grato a Deus por ela. E a outra mulher da minha vida, na verdade é uma menina linda, ela se chama Letícia... a pequena Letícia, minha filhota... foi amor a primeira vista, uma atração avassaladora, essa menina conquistou meu coração. Considero-me um homem abençoado por ter ao meu lado pessoas tão especiais que tanto amo... Quando a Claudia estava grávida para matar a ansiedade eu blogava esperando que o tempo passásse logo, e deu certo, como passou rápido...
Só tenho a dizer uma coisa: O Senhor tem sido muito bom para comigo.





Essa conquista de um ano de atividades neste blog se reflete no carinho da família, no apoio de amigos dos quais muito conquistei aqui neste blog, dos meus alunos do IETEP, professores, pastores, colegas de trabalho... enfim, divido essa alegria com todos vocês, considero esta conquista como fruto de uma grande parceria do qual sou o maior privilegiado. Que Deus os abençoe.

Turma 17


Um dos grandes privilégios que o Senhor me concedeu foi o de ministrar aulas. Para mim é uma honra poder fazê-lo. E ao longo deste caminho Deus nos tem presenteado com algumas turmas que tornam o trabalho mais empolgante ainda. Entre essas turmas sem dúvida se encontra a turma 17.


Com dinamismo, dedicação e esforço estes tem demonstrado como se deve estudar a Palavra de Deus. A cada aula aprendo mais um pouco com eles. Deixo aqui meu muito obrigado a cada aluno pelo companheirismo e amizade que tem demonstrado a cada vez que os encontro.


sds em Cristo,


Eber

Boa dica!


Queridos,

depois de um longo tempo de recesso o quadro "Boa dica!" está de volta. E desta feita indicamos a leitura e exploração de um blog riquíssimo em conteúdo. Como amante desta matéria fiquei muito feliz em encontrar este blog, o nome dele é http://oseiasgeografo.blogspot.com/. Muito bom. Vale apena dar uma conferida.
O criador deste blog é Oseias de Lima Vieira, de Uberlandia-MG. Ele é professor de Geografia Bíblica, Geografia geral, e História da Igreja no instituto bíblico de teologia das Assembléias de Deus no Triângulo Mineiro Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia e graduando em Direito pela Universidade de Uberaba.

O reino e a rainha de Sabá



O Reino de Sabá

Há duas sugestões mais aceitas quanto à localização do reino de Sabá:
  • Sul da Arábia, no atual Iêmen e ao
  • Nordeste da África, localizada na Etiópia.

A primeira opção foi por muitos anos a mais aceita entre os arqueólogos, pois ali se encontraram registros de uma civilização próspera cuja principal atividade comercial era as especiarias. Os livros dos Reis e Crônicas de Israel narram que um dos presentes trazidos do Reino de Sabá para Salomão quando da visita da Rainha de Sabá foram especiarias cuja sua quantidade jamais foi superada por outro reino (I Rs 10.10).
Segundo esta hipótese o Reino de Sabá encontrava-se a cerca de 2.000 km de distância de Jerusalém, a 2.000 metros de altura nas cordilheiras arábicas. Segundo o Werner Keller em seu livro “... e a Bíblia tinha razão” ele refere-se da seguinte forma a este reino: “Sabá foi noutro tempo o país das especiarias, toda ela um jardim florido fabuloso, recendendo a todos os aromas mais deliciosos deste mundo.”
O segredo de ostentar o título de “país das especiarias” se dá ao fato de que as águas captadas do rio Adhanat e das águas pluviais eram direcionadas a um dique onde ali eram distribuídas entre canais fazendo com que os jardins fossem regados de forma eficaz.

A segunda opção, de que o reino de Sabá tenha sido na Etiópia é também uma hipótese bem aceita. Recentemente uma equipe de arqueólogos alemães liderados pelo conceituado professor Helmut Zierget descobriu o que seria o palácio da Rainha de Sabá. Neste palácio que data do século 10 antes de Cristo teria sido guardada durante algum tempo a Arca da Aliança segundo diz a nota da Universidade de Hamburgo. Este palácio fora construído por Menelik I, rei da Etiópia, filho da rainha de Sabá e do rei Salomão. Os restos da construção foram encontrados por um acaso debaixo de um palácio de um rei cristão localizado na cidade de Axum-Dungur na Etiópia.

Fato é que as duas localidades citadas como o suposto Reino de Sabá, que originalmente tinha por nome Shebá, preservam as características bíblicas de ter sido uma cidade imponente e próspera durante o mesmo período que viveu o rei Salomão.


Rainha de Sabá

A rainha de Sabá na Bíblia não registra o seu nome porém para os etíopes o nome desta rainha era conhecida com o nome de Makeda, Magda, Maqda ou Makera, que tem como significado grandeza. Para os islâmicos era chamada de Balkis ou Bilkis, o historiador Flavio Josefo a chamou de Nicaula ou “Nikaulis”, a rainha da Etiópia.

Mas o que me chama atenção da rainha de Sabá é quanto à motivação dela em ir a Jerusalém para encontrar-se com o rei Salomão. No primeiro livro dos reis capítulo dez e respectivamente o segundo livro das crônicas no capítulo nove registram a visita desta rainha a Jerusalém e a sua motivação. O que poderia ter levado aquela rainha a se deslocar de sua terra longínqua e próspera a encontrar-se com o Rei de Jerusalém? O texto nos informa que não foi apenas à fama das riquezas do reino que fizeram “brilhar os olhos” daquela rainha, não foram os feitos do rei daquela nação, não foi à beleza do rei, mas sim, a relação entre Salomão e o Senhor (I Rs 10.1). O texto demonstra que além de próspera materialmente (ela presenteia com ouro, especiarias e pedras preciosas) a rainha de Sabá tinha o interesse de conhecer não apenas o efeito, mas a causa para tanta prosperidade daquele reino.

Muitas especulações envolvem um possível romance entre o Rei de Israel e a Rainha Sabá onde segundo a lenda, desta união teria sido gerado um filho. Mas tal afirmação não passa de folclore. Os defensores da idéia de um relacionamento mais íntimo entre os dois monarcas se baseiam até nos textos bíblicos quando menciona os presentes encaminhados ao rei Salomão.

Porém, encontramos registros da origem da riqueza do reino de Israel sob a regência de Salomão, esta se derivava de três principais aspectos:

1º) Taxação e tributos a população
2º) Comércio Internacional
3º) Doações de monarcas aliados ao seu reino

A relação entre Salomão e a Rainha não foi outra senão a que se enquadra nos itens dois e três. Havia interesses de ambas as partes em parcerias comerciais. Era uma prática dos monarcas aliados em contribuir para o crescimento dos seus parceiros comerciais estreitando as relações internacionais entre ambos.







Trono da Rainha Bilquis, considerada como sendo a Rainha de Sabá

Os cananeus


Antes da entrada do povo de Israel em Canaã sendo liderados primeiramente por Moisés e posteriormente por Josué, por volta do ano 1.200 a.C. a Bíblia nos fala que o povo de Israel ao chegar na "Terra Prometida" deparam-se com um grande obstáculo e quem sabe até inesperado, a terra da qual Deus falara estava ocupada. Havia também um agravante para os israelitas, os habitantes daquela terra eram teoricamente mais fortes do que eles. Eles eram conhecidos como cananeus. Porém, existem três formas de aplicação para o termo "cananeu" na Bíblia, são eles:
  1. Como tribo - Existiam várias tribos que habitavam àquelas terras e uma delas se chamava como a tribo dos cananeus, que eram também descendentes do filho mais novo de Cão, que se chamava Canaã;


  2. Como descendentes de Canaã - Os filhos de Canaã e seus descendentes passam a denominar-se como cananeus;


  3. Como habitantes daquela região - Nesta aplicação o termo cananeu quer dizer "habitantes de terras baixas", ou seja, tantos os descendentes diretos dos filhos de Canaã, quanto aos povos que que não descendem de Canaã.


O que caracterizava as cidades dos descendentes de Canaã com os outros povos eram as seguintes:



  • Eram muradas e fortificadas;

  • Quase todas possuíam um rei, exceto, umas poucas de natureza nômade;

  • Geralmente essas cidades eram independentes;
  • Eram bastante belicosos, ou seja, preparados para guerras;
  • Quase todas as cidades sofriam influências egípicias

Regiões da Palestina no tempo de Cristo (01)



Palestina no Novo Testamento

Estava dividida em 5 regiões:
· Galiléia
· Samaria
· Decápolis
· Judéia
· Peréia


A primeira região que estudaremos será a região da Galiéia.


Galiléia

Hidrografia
Mar da Galiléia
Rio Belus
Rio Quisom
Rio Jordão

Montes
Tabor
Gilboa
Hatin

- Cidade Impertinente (Mt 11.21)
Cafarnaum
- Jesus cura um endemoninhado (Mc 1.23-28)
- Jesus cura um paralítico na cama (Lc 17.26)
- Jesus paga tributo (Mt 17.24)
Caná
- Jesus cura o filho do régulo (Jo 4.146-54)
Nazaré
- Primeira rejeição (Lc 4.16-30)
- Segunda rejeição (Mt 13.54-58; Mc 6.1-6)
Naim
- Jesus levantou o filho da viúva - figura ao lado (Lc 7.11-17)
Magdala
- Cidade natal de Maria Madalena (Lc 8.2)
Sennabris
- Libertação de dois endemoninhados e afogamento dos porcos gadarenos (Mt.8.28-34)

Outras cidades: Merom, Tela, Giscala, Tiberíades, Betsã, Cabul, Ptolemaida, Aczibe


Nesta Região
- Jesus é ungido pela mulher pecadora (Lc 7.36-50)
- É determinada a missão dos doze (Mt 9.35-38)
- Morte de João Batista (Mt 14.1-12)
- Jesus prediz a sua morte e ressurreição (Mc 9.30-32)

Jerusalém (Parte 1)


Yeurushalaym, em hebreu significa a "Cidade da Paz", considerada como cidade santa pelas três principais religiões - judia, cristã e mulçumana.


A história da Cidade Santa data de aproximadamente 3.000 anos atrás, quando o Rei Davi fez dela a sua Capital.


Invadida três vezes durante o Império Neo-Babilônico regido por Nabucodonosor, culminou na total destruição do Templo construído por Salomão bem como seus muros e portas foram abaixo (Ver gráfico a baixo).



Seus principais nomes foram:
• Urasalim
• Salém
• Jebus
• Jerusalém
• Sião
• Cidade de Davi ou Cidade do Grande Rei
• Cidade de Deus ou Cidade Santa
• Cidade de Judá
• Aelia Capitolina
• El-Kuds

Querida Turma 15!!!



Ô Turminha abençoada que é esta turma 15!!! Com muito amor e comprometimento essa turma abraçou o estudo da Geografia Bíblica facilitando a vida do professor... Que Deus possa os abençoar poderosamente vossas vidas, que este amor pelo ensino bíblico permaneça vivo, principalmente depois da formatura que está bem próxima. Que sejam servos, sempre aptos a servir a todos quantos se cheguem a vós, com humildade e singileza de coração compartilhem daquilo que hoje vocês tem desfrutado.


Um grande abraço a todos vocês, obrigado por tudo... mais do que alunos tenho-vos como amigos e espero ter alcançado o coração de vocês a ponto de ser reconhecido como tal.

60 Anos de história



No dia 15 de maio de 2008 o Estado Judeu completou 60 anos de história. Uma data a ser bastante comemorada. Uma data marcante para um povo guerreiro que extraiu forças em meio as adversidades. Após o anúncio da criação do Estado de Israel uma coalisão árabe formada pela Jordânia, Egito, Líbano, Síria e Iraque se uniram com o intuito de expelir a recém criada nação judaica. A guerra terminou com um saldo de 711 refugiados árabes segundo as Nações Unidas e com 75% dos territórios que seriam destinados aos palestinos conforme resolução da ONU. Esta guerra ficou conhecida como a "Guerra da Independência", a primeira de muitas que viriam ao longo de sua história.





Abaixo segue algumas datas marcantes na história do Estado judeu:

1948 - Criação do Estado de Israel.Primeira guerra árabe-israelense.
1949-Israel é aceito como 59o. membro da ONU.
1961-Prisão e condenação do oficial nazista Adolph Eichman.
1967-Guerra dos seis dias
1970- Setembro Negro
1972- Terroristas matam onze atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique.
1973- Guerra de Yom Kipur.
1979- Tratado de paz entre Egito e Israel.
1982- Israel retira-se da Península do Sinai.
1987- Intifada
1991-Primeira guerra do Golfo Pérsico. Israel é atacado por mísseis iraquianos.
1993-Tratado de Oslo.
1995-O primeiro-ministro Yitzhak Rabin é assassinado por um extremista judeu.
1998 - Israel cede territórios a Autoridade Palestina.
2000 - Tratado de paz com os Palestinos em Camp David.
2000 - Segunda Intifada palestina.
2002 - Início da construção do Muro de proteção que separa os judeus dos palestinos.
2003 - Plano de Paz Internacional propõe cessar-fogo bilateral e retirada de colonos judeus dos territórios pertencentes a Autoridade Palestia.
2005 - Plano de retirada dos territórios palestínicos proposto no Plano de paz internacional começa a ser realizado.
2006 - Afastamento de Ariel Sharon devido a um derrame cerebral, assume em seu lugar Ehud Olmert.

Boa Dica!


Um best-seller que permanece até hoje, com mais de 10 milhões de livros vendidos em todo o mundo. Completamente revista, ampliada e atualizada de acordo com os mais recentes resultados das pesquisas, esta obra, consagrada no mundo inteiro como básica sobre pesquisas bíblicas, coloca ao alcance do público leigo uma quantidade imensa de material examinado pela ciência, o qual, por causa do seu inestimável valor iconológico, se mantinha guardado, juntamente com os relatórios das expedições arqueológicas, em arquivos e bibliotecas especializadas, somente acessíveis aos peritos da matéria. Werner Keller, ao pesquisar fatos históricos e achados arqueológicos, provou que os acontecimentos narrados na Bíblia realmente ocorreram. E, ao dar vida a fatos do passado, criou uma reportagem histórica que fascina o leitor...uma incrível aventura em busca dos fundamentos históricos do livrodos livros.

Curiosidades da Geografia

Egípcios:


  • Os Egípcios imaginavam que a terra era suspensa por um par de asas


  • Imaginavam que a terra era sustentada por cinco colunas


  • Na idéia de criação do mundo este havia sido literalmente “chocado”, seria portanto um “ovo cósmico”.




Gregos:



  • Inicialmente criam que o formato da terra era cilíndrica



O clero na idade média:

  • Defendiam a idéia que a terra tinha o formato de uma mesa (!!!!), em semelhança a mesa dos pães da preposição que são mencionadas no Tabernáculo construído pelos israelitas






O Professor responde!

PERGUNTA

Querido Pb.Eber é com muita gratidão que te escrevo, gostaria de saber aonde ficava localizado a plantação de Sama e o que havia antes dele planta vinha, 2º Samuel 23:11, por favor me fale o que quer dizer este texto,sem muitas delongas a paz do senhor.

Missionária Maria Augusta
RESPOSTA
Irmã Maria Augusta, a paz do Senhor. Bom minha irmã, a pergunta não é muito fácil de se responder, mas vou passar a minha compreensão do texto referido.
Como nós podemos ver principalmente no livro de Juízes (6.3; 6,11) a pilhagem era uma prática comum dos adversários de Israel, Samá se põe como um valente e guerreia bravamente contra o levante filisteu. Apesar da Bíblia não mencionar o local onde ocorreu este lugar é possível deduzir que tenha sido na Planície de Sefelá, região entre o território dos Filisteus e as montanhas da Judéia. Esta região possui um solo muito rico cujos principais produtos extraídos dela são uvas, trigos, oliva e lentilhas.
Sds em Cristo,
Eber.

Topografia da Palestina



O estudo da topografia da Palestina subdivide-se em quatro partes, são elas:


1) Planícies litorâneas


2) Planalto central


3) Vale do Jordão


4) Planalto Oriental ou Zona Montanhosa de Galaade




PLANÍCIES LITORÂNEAS


Primeira coisa, o que é uma Planície? Num vocabulário bem prático uma planície é uma porção de terra plana quase sem acidente.


São cinco planícies que fazem parte do território da Palestina, são elas:




a) Acre ou Aco


b) Sarom


c) Sefelá


d) Filístia ou Marítima


e) Jezreel ou Esdraelom



PLANALTO CENTRAL

A melhor definição que encontramos para um Planalto é: grande elevação de terra sobre o nível do mar quase sem acidentes. Convenciona-se aceitar que toda elevação de terra acima de 300 metros é considerado um planalto.
Este planalto é desmembrado em três grupamentos de montes, ficando da seguinte forma:


a) Planalto de Naftali



- Monte Carmelo


- Monte Gilboa


- Monte Tabor


- Monte Hatin




b) Planalto de Efraim



- Monte Ebal

- Monte Gerizim


c) Planalto da Judéia



- Monte das Oliveiras (figura ao lado)

- Monte da Quarentena

- Monte Sião

- Monte Moriá





VALE DO JORDÃO



O vale do Jordão estende-se desde os pés do Monte Hermom até a foz do Mar Morto, em linha reta este vale possui cerca de 215 km de extensão.


Na época dos patriarcas este vale possuía uma fauna muito rica onde serviu de habitat natural para leões, ursos e outros animais de grande porte.



PLANALTO ORIENTAL OU ZONA MONTANHOSA DE GALAADE

O planalto Oriental encontrava-se na região transjordânica onde hoje faz parte do território da Jordânia. Este planalto era habitado pelos Amorreus ao tempo da conquista, que depois veio a ser herança ás tribos de Rúbem (ao Sul), Gade (central) e a meia tribo de Manassés (Norte).


Este planalto subdivide-se em três grupos, são eles:


a) Planalto de Basã


b) Planalto de Gileade


c) Planalto de Moabe

c.1) Monte Pisga ou Nebo

c.2) Monte Peor

Boa Dica!

Para quem nunca foi a Israel mas sonha um dia tirar algumas (não poucas) fotos, segue uma dica de um site com material riquíssimo em fotografias, é o site: http://gallery.tourism.gov.il/pages/Main.aspx?Page=13&search.


Vale a pena conferir o acervo disponível neste site. Esta é uma Boa Dica!

sds

Eber


Geografia da Palestina - Vales




A definição encontrada para a palavra vale significa: Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte, quase sempre banhada por um rio. Esta palavra é encontrada na Bíblia 188 vezes no Velho Testamento e 1 vez no Novo Testamento.


Os principais vales da Palestina são os seguintes:


1) Vale do Jordão


  • Maior vale da Palestina


  • É o vale de maior profundidade do mundo (chega a cerca de 426 metros abaixo do nível do mar)


  • Percorre 215 km em linha reta do Monte Hermom até o Mar Morto

2) Vale de Jezreel


  • Começa no ribeiro de Jaula e termina no Rio Jordão próximo a Bete-Seã


  • Parte requisitada pelos filhos de José (Js 17.16)


  • Local da morte do rei Jeú (II Rs 9.27)

3) Vale de Acor


  • Entre as terras de Benjamim e Judá ao Sul de Jericó


  • Foi onde ocorreu o apedrejamento de Acã e sua família (Js. 7.24-26), devido a este evento, o local recebeu este nome que quer dizer "perturbação".



4) Vale de Aijalom


  • Região de Sefelá (24 km NO de Jerusalém)


  • Local onde ocorreu a Batalha de Josué contra os amorreus em que o sol parou sobre Gabaom e a lua sobre o Aijalom (Js 10.12-14)


  • Possui 18 km de extensão por 9 km de largura

5) Vale Escol


  • Localizado a oeste de Hebrom, famosa por sua fertilidade especialmente dos vinhedos


  • Local onde os espias enviados por Moisés levaram um enorme cacho de uva para ele (Nm 13.22-27; Dt 1.24)


6) Vale Hebrom


  • Seu nome primitivo era Quiriate-Arba (Js 14.15)


  • Abraão fixou-se com sua família (Gn 35.27)


  • Local onde o corpo de Sara foi sepultado (Gn 23.19)


  • Terra herdada por Calebe (Js 15.13)

7) Vale de Sidim


  • Localizada na região onde localizava-se as cidades de Sodoma e Gomorra


  • Local de uma grande batalha envolvendo nove reinos (Gn 14.1-11)


  • Tudo indica que nos dias de Ló este vale era uma região bastante prdutiva e verdejante (Gn 13.10-13)


8) Vale de Siquém


  • Localizada na região central da Palestina entre os montes Gerizim e Ebal


  • Possuia cerca de 12 km de comprimento


  • Local onde estava o "Poço de Jacó" onde Jesus falou com a Samaritana (Jo 4.6)


  • Jacó erigiu um altar neste vale (Gn 35.1-15)


9) Vale de Basã


  • Localizava-se a Leste do Mar da Galiléia


  • Não é mencionado nas escrituras mas é cortado pelo Yamurque


  • Existiam 60 cidades no reino de Basã durante a conquista pelos israelitas dos territórios cananeus (Dt 3.3,4)

10) Vale de Moabe


  • Localizava-se a Oeste do Mar Morto


  • Em algum lugar deste vale o Senhor sepultou o corpo de Moisés (Dt 34.5,6)

Entrevista na UBE


Olá



Gostaria de convidá-los a lerem minha entrevista dada a UBE (União dos Blogueiros Evangélicos) publicada ontém, para acessarem o conteúdo segue o link http://blogueirosevangelicos.blogspot.com/2008/02/entrevista-pb-eber-ventura.html.


sds em Cristo,


Eber

Boa Dica!

Pequeno Atlas Bíblico - Tim Dowley


Um Atlas Bíblico com texto de fácil compreensão, completamente novo para estudantes ou leitores da Bíblia em geral.

É possível Através das histórias bíblicas o autor explica ao leitor a geografia bíblica. É possível encontrar nesse Atlas: fotos, gráficos e diagramas coloridos, mais de oitenta mapas coloridos da Palestina, do Oriente Próximo e do mundo Romano, do Antigo e do Novo Testamento.
Abrangendo todas as eras e os maiores acontecimentos da história bíblica, o Pequeno Atlas Bíblico explora também o contexto histórico do mundo antigo, o povo e os acontecimentos do Período Intertestamentário, até a expansão do cristianismo em 300 d.c.Apresenta ainda argumentos e ilustrações acerca da geografia, clima e agricultura na Palestina.

http://www.cpad.com.br/

O professor responde



PERGUNTA/DÚVIDA:


Renato Silva - 30/01/2008 - rheysilva@hotmail.com

Por favor amigo Eber eu tenho pesquisado e não tenho tido sucesso. Eu precisava da descendência completa de Nabucodonozor, será que o querido e amado amigo em Cristo poderia me ajudar? Desde já quero agradecer-lhe. Paz

RESPOSTA:

Querido irmão, segue conforme solicitado:

  • Nabopolossar (625-605)
  • Nabucodonosor (605-562)
  • Evil-Merodaque (562-560)
  • Neriglissar (560-556)
  • Labashi-Marduque (556)
  • Nabonido (556-539)

sds em Cristo,

Eber

Viagem Missionária de Paulo - Perge



Povoada pelos hititas por volta do ano 1500 a.C. , Perge foi a capital da província romana da Pafília. Os habitantes de Perge eram devotos da deusa Ártemis (deusa da caça e da vida selvagem).

Perge está localizada a 10 km da costa e 5 km do Rio Kaistros (hoje Aksu).
Para se adentrar ao continente haviam duas rotas:
o do norte – seguia o curso do vale do Questro e ia-se unir no leste à outra estrada nas proximidades de Laodicéia. Continuava pelo caminho de Meander a Éfeso, alcançando outras cidades do Egeu;

o do nordeste – partia de Perge, atravessava o Taurus e chegava à Antioquia da Pisídia. Estas duas estradas formavam um leque de comunicações que cortava toda a Ásia Menor.
A segunda rota foi utilizada pelos pregoeiros da Palavra, rota esta que era infestada por salteadores e meliantes, perigo este, que não foi obstáculo para que a mensagem de Cristo fosse levada aos povos da região central da Ásia Menor.


Não há informações quanto ao trabalho evangelístico do apóstolo Paulo e de Barnabé nesta localidade no intinerário da ida, sabe-se porém que no retorno a semente da palavra foi germinada (At 13.14; 14.25).

É nesta cidade que João Marcos decide retornar a Jerusalém por conta própria, apesar da Bíblia não mencionar o motivo que o fez tomar esta decisão, tal atitude geraria no futuro uma "contenda" entre Paulo e Barnabé quando o seu nome é figurado para acompanhá-los na segunda viagem missionária (At 13.13).

Uma Introdução a Geografia - Parte II




Segundo Netta Kemp de Money, em seu livro Geografia Histórica do Mundo Bíblico ela define a Geografia Bíblica como sendo a ciência que "ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes." Ou seja, o seu foco é estudar o palco onde as maravilhas divinas foram operadas gerando dessa forma uma interação dos fatos com os habitantes daquela localidade. Outra definição que encontramos é a de Osvaldo Ronis, autor do livro Geografia Bíblica sob o enfoque histórico e étnico, quando diz que a "Geografia Bíblica é a parte da Geografia Geral que tem por objetivo o conhecimento das diferentes áreas da superfície da Terra relacionadas com a Bíblia." Uma última definição que encontrei foi a dada pelo Pastor Claudionor de Andrade em seu livro Geografia Bíblica, CPAD, que define a matéria da seguinte forma: “A Geografia Bíblica tem por objetivo o conhecimento das diferentes áreas da Terra relacionadas com as Sagradas Escrituras.”
É portanto, um grande desafio ao aluno que se propõe estudar a Geografia Bíblica pois como se pode constatar são três matérias em uma:
  • História
  • Geografia
  • Teologia